História da Baropodometria

Os primeiros sistemas de baropodometria foram inventados nos anos 30 para ajudar a resolver os inúmeros problemas que afetavam os maratonistas, nesta época só se falava de exame estático.

Com o crescer das tecnologias, se começou a desenvolver a parte dinâmica deste complexo exame e a aplicar estas tecnologias em âmbito médico, por exemplo, no estudo biomecânico do pé diabético, assim como na área de ortopedia e na reabilitação fisioterápica. Pela complexidade do exame e a quantidade de dados, hoje este tipo de análise é realizada por um técnico que geralmente é Ortopedista, Fisioterapeuta ou Podólogo.

Neste relatório vamos esclarecer aos médicos, sobre a utilização de uma plataforma de pressão, na elaboração do diagnóstico e no entendimento da interpretação das análises estáticas e dinâmicas. A análise dinâmica requer boas noções de física quântica e de biomecânica.

Hoje no mercado existem três tipos de Baropodômetros Eletrônicos: as plataformas, as pistas de marchas e as palmilhas com captadores. O mais usado é o sistema de plataformas, graças a um ótimo desempenho em Estática e uma boa análise Dinâmica. O custo beneficio da plataforma é ótimo e possui uma fácil utilização.

O kit da plataforma é composto por um software e uma base de sensores conectados através de um longo cabo USB ao computador. A análise consiste na medição do desempenho da força/peso comparada às três fases do passo (retro pé, médio pé, ante pé). São assim medidas as reações no chão na estática e na deambulação.

A correta interpretação dos dados fornecidos pelo exame baropodometrico nos deixa entender a maneira como o individuo em questão reage comparando os índices de normalidades criados por cada utilizador.

É muito importante dizer que não existem parâmetros de normalidades publicados(se tiver, não confie), ou seja, não podemos confiar num parâmetro de normalidade francês se moramos no Japão. São muitos fatores que influem sobre o tipo de pisada das pessoas; a altitude do local, a temperatura do ambiente, a raça dos habitantes, o peso, as doenças (caso haja) a altura, a umidade do ar, o sexo, etc. Ou seja, no Norte do Brasil as pessoas terão padrões completamente diferentes do Sul do País. Aconselho a cada usuário de baropodometria que avalie de cem a cento e cinqüenta pacientes e depois crie o seu próprio padrão de normalidade.

O princípio de funcionamento da plataforma

No momento em que o paciente sobe na plataforma, a distribuição de cargas é diferente em todas as partes do pé. Normalmente o calcanhar e as cabeças de metatarsos suportam quase todo o peso. As áreas fora destas partes registram um peso muito inferior. Estas diferenças de cargas são gravadas diretamente pelo computador e transmitidas pelo monitor em formas de imagens coloridas, as áreas vermelhas são as mais pressionadas e as áreas azuis são as mais leves. O cálculo do computador destas cargas é chamado de « calibragem ». O resto da imagem preta são as partes sem cargas onde não é relevado nenhum objeto na plataforma.

A calibragem é uma noção importante na utilização do diagnóstico. Efetivamente, o computador modifica automaticamente estes cálculos em função do peso do sujeito. Uma hiper-pressão de uma criança será mais leve do que um adulto. A hiper-pressão é então calculada na base do peso total do sujeito. Uma análise comparativa entre vários pacientes sem considerar a calibragem será então errada.

A plataforma pode ser usada de várias maneiras em função do diagnóstico que iremos elaborar. Sabemos que na área ortopédica várias técnicas são usadas, os tipos de análises são então diferentes.

Veremos em seguida de forma detalhadas a utilização de cada técnica de análise com a plataforma, serão então comentadas em detalhes as análises estática, dinâmica e posturológica.

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