Resumo
O presente estudo avaliou, de acordo com o tipo de má oclusão pertencente, a ocorrência de desequilíbrios posturais através da medida de pressão plantar, obtida pelo exame de baropodometria. Utilizou-se uma amostra de 12 indivíduos de ambos os sexos, sendo 4 indivíduos apresentando má oclusão de classe I de Angle, 4 de classe II e 4 de classe III. Cada indivíduo foi submetido a uma avaliação odontológica para determinar a qual classe pertenciam e, em seguida, realizaram o exame baropodométrico. Os resultados foram comparados com os descritos por Marczak (2004), que cita como parâmetros de normalidade 35 a 40% da pressão plantar no ante pé e 55 a 60% no retro pé. Seguindo esses critérios, na classe I, 100% dos indivíduos demonstraram desequilíbrios no sentido anterior. Na classe II, 100% dos indivíduos também demonstraram desequilíbrios do tipo anterior, e na classe III, obteve-se o mesmo resultado com 100% dos indivíduos demonstrando desequilíbrios do tipo anterior. Conclui-se, com isso, que nessa amostra encontraram-se alguns resultados diferentes do que vem sendo citado pela literatura, ou seja, nos pacientes do tipo classe I e III, sendo que os pacientes pertencentes a má oclusão do tipo II obtiveram resultados parecidos com os da bibliografi a. Pode-se sugerir que haja um predomínio das síndromes ascendentes sobre as síndromes descendentes. Ainda existe a necessidade de mostrar que existem diversos captores que podem desregular o sistema tônico postural: pele, cicatriz patológica, ansiedade e outros.
Palmilhas proprioceptivas para o controle postural 220220131127541.pdf